Banco de dados em compliance: tudo o que você precisa saber
A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que entrará em vigor em breve no Brasil, irá endurecer ainda mais a regulamentação contra o uso de softwares piratas no país. O assunto já havia voltado à pauta de discussões anteriormente, quando o termo compliance passou a ser tratado de forma intensa dentro das empresas e organizações.
E esse fechamento de cerco não é por acaso. Em 2018, por exemplo, mais de 46% de todos os softwares comercializados por aqui eram piratas. Os números foram divulgados no ano passado pela ABES (Associação Brasileira das Empresas de Software) e mostravam que esse comércio ilegal gerava um prejuízo de mais de US$ 1,7 bilhão.
Também se engana quem pensa que esse mercado é movimentado apenas por pessoas físicas ou pequenos negócios. Empresas muito grandes também já tiveram problemas legais devido ao uso de softwares irregulares. A Nike, por exemplo, foi acusada, em 2018, nos Estados Unidos, de usar cópias ilegais e chaves crackeadas de um banco de dados. A empresa, claro, contra argumentou.
Mas quais são os riscos atrelados ao uso do software pirata?
A maioria deles já é de conhecimento de todos, como a vulnerabilidade do sistema e a possibilidade de bloqueio das funcionalidades. Isso acontece porque, boa parte dos arquivos irregulares possuem códigos maliciosos incorporados, que podem obter acesso aos seus dados, deixando você vulnerável a ataques, roubos, perdas ou vazamentos de dados. Além disso, esses softwares piratas não recebem as atualizações lançadas pelos desenvolvedores. Com isso, o usuário fica sem as correções, alertas de segurança, reparações de dados ou atualizações de patches fundamentais, ou seja, suas funcionalidades vão ficando comprometidas e podem, até mesmo, impossibilitar completamente o uso da ferramenta, deixando toda a sua empresa na mão, de uma hora para outra.
Mas, apesar da relevância dos apontamentos acima, existe uma outra questão que também precisa ser levado em consideração são os problemas legais que isso pode causar.
De acordo com a legislação brasileira, violar direitos autorais de um programa de computador implica em pena de detenção de seis meses a dois anos ou multa. Além disso, se a cópia ilegal for comercializada, a pena pode chegar a quatro anos de reclusão e multa.
Ou seja, pode até parecer que o uso dessas ferramentas irá proporcionar uma economia no curto prazo, mas os riscos envolvidos na prática podem ser gigantes, excedendo, inclusive, os valores que você gastaria para ter um produto devidamente licenciado.
Como evitar problemas
Bom, nós até gostaríamos de te oferecer uma saída mágica e inovadora para isso mas, infelizmente, não será possível. A única maneira de você conseguir evitar os problemas que citamos acima é investindo em softwares licenciados.
Leve em consideração que, além da segurança em relação aos seus dados e ao desempenho da sua equipe, softwares licenciados contam com suporte técnico total para resolver os problemas que podem acontecem ao longo do processo.
Também desconfie de empresas que oferecem soluções muito baratas ou anunciam pacotes de serviços com softwares inclusos. Para garantir que a oferta é real e que você não estará adquirindo uma chave de uso irregular, entre em contato com o desenvolvedor da aplicação em questão e confirme se existe mesmo a parceria com a empresa que você está contratando.
Aqui na FWC, por exemplo, nós somos parceiros oficiais da Oracle, com selo de ISV (Independent Software Vendors) e, por isso, conseguimos oferecer o serviço de banco de dados como parte do nosso pacote Cloud Experience. E isso sem nenhum custo adicional ao nosso cliente. Só esse diferencial já é capaz de proporcionar uma economia de quase R$ 100 mil anuais para a empresa contratante, já que esse seria o valor aproximado de uma licença anual do software.
Aliás, essa é outra dica importante. No próprio site da Oracle é possível consultar as empresas parceiras e que estão autorizadas a incluir versões originais do banco de dados no pacotes de serviços, o que ajuda a aumentar ainda mais a segurança do cliente.
Quer saber mais sobre esse assunto? Fale com um dos nossos consultores.